
RIO - O biólogo Mário Moscatelli colocou uma privada na Praia de
Botafogo em protesto contra os milhares de litros de esgoto sem
tratamento que são lançados ali diariamente. Ele afirma que a população
paga altos impostos para a Cedae, que é responsável pelas redes de
saneamento e tratamento do esgoto da cidade, mas este montante não tem
sido gasto da maneira correta.
— Já gastaram mais de R$200 milhões na Praia de Botafogo e ela continua a mesma latrina. A mesma situação acontece na Glória, na Zona Portuária e em todas as bacias hidrográficas do Rio — diz.
A Cedae, por sua vez, fala que o problema do lançamento de esgoto na Praia de Botafogo é da Rio-Águas, órgão da Prefeitura responsável por uma comporta instalada próxima ao Clube do Botafogo. A função da comporta é enviar os detritos que descem do Rio Berquó, que corta os bairros do Humaitá e Botafogo, para o emissário submarino de Ipanema. Ainda segundo a Cedae, a comporta é feita para funcionar em dias de tempo seco e é aberta somente em dias de chuva intensa, quando o volume do rio sobe.
— Se a comporta não está funcionando não é problema da gente, isso tem que ver com a Rio-Águas. A única coisa que podemos afirmar é que há muito despejo clandestino de esgoto naquela área e isso nós já estamos fiscalizando — garante a Cedae.
A Rio-Águas se pronunciou devolvendo o problema para a Cedae.
— O sistema de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários da Zona Sul da cidade é de responsabilidade e gestão da Cedae — afirmam os responsáveis da Rio-Águas.
O jogo de empurra entre as instituições é antigo e nunca houve um acordo entre as partes para a solução do problema. Moscatelli elaborou um documento com algumas reivindicações para enviar ao Ministério Público e à Cedae. Nele, há perguntas sobre prazos e datas de suspensão de lançamentos de esgoto na Praia de Botafogo e na Marina da Glória, além de sugerir a suspensão imediata da cobrança do serviço de coleta e tratamento de esgoto nestas áreas.
Cerca de sete pessoas participaram do protesto.
— Já gastaram mais de R$200 milhões na Praia de Botafogo e ela continua a mesma latrina. A mesma situação acontece na Glória, na Zona Portuária e em todas as bacias hidrográficas do Rio — diz.
A Cedae, por sua vez, fala que o problema do lançamento de esgoto na Praia de Botafogo é da Rio-Águas, órgão da Prefeitura responsável por uma comporta instalada próxima ao Clube do Botafogo. A função da comporta é enviar os detritos que descem do Rio Berquó, que corta os bairros do Humaitá e Botafogo, para o emissário submarino de Ipanema. Ainda segundo a Cedae, a comporta é feita para funcionar em dias de tempo seco e é aberta somente em dias de chuva intensa, quando o volume do rio sobe.
— Se a comporta não está funcionando não é problema da gente, isso tem que ver com a Rio-Águas. A única coisa que podemos afirmar é que há muito despejo clandestino de esgoto naquela área e isso nós já estamos fiscalizando — garante a Cedae.
A Rio-Águas se pronunciou devolvendo o problema para a Cedae.
— O sistema de coleta, transporte, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários da Zona Sul da cidade é de responsabilidade e gestão da Cedae — afirmam os responsáveis da Rio-Águas.
O jogo de empurra entre as instituições é antigo e nunca houve um acordo entre as partes para a solução do problema. Moscatelli elaborou um documento com algumas reivindicações para enviar ao Ministério Público e à Cedae. Nele, há perguntas sobre prazos e datas de suspensão de lançamentos de esgoto na Praia de Botafogo e na Marina da Glória, além de sugerir a suspensão imediata da cobrança do serviço de coleta e tratamento de esgoto nestas áreas.
Cerca de sete pessoas participaram do protesto.